Inicia-se a Exedição Edição 2012.
Para quem não sabe, o nome “Expedição” veio a partir de uma bincadeira dos amigos que chamaram minhas viagens de expedição, devido a quantidade de registros de imagens (foto/vídeo) e detalhes como distancias, hotéis, costumes, etc….
Estarei percorrendo Goiás, na porção leste. Algumas “entradas” em Mato Grosso (NÃO é Mato Grosso do Sul – MS foi em 2010). Vai ser rápido. Em alguns dias estarei de volta.
Até lá, vou colocando uma coisinha ou outra no blog e quando voltar, aí sim! Darei mais detalhes e imagens de lá. Espero poder voltar com muitas e lindas imagens.
Beijos à elas, abraços aos demais!
Categoria: São Paulo
Lagoinha
Uma cidade pequena como tantas, mas com um “portal” belíssimo.
Foi a cidade que escolhi para servir de base para a viagem deste ano, que não teve a “Expedição 2011” por questões pessoais.
Sem expectativas, a cidade me surpreendeu!
Seja pelas belezas naturais:
Seja pela beleza arquitetônica:
Gastronimia não existe!
Tem apenas uma padaria, uma pizzaria que abre de quinta à domingo e dois “quiosques” que fazem lanches.
Mas, em contrapartida, a Pousada Guimanna ((012) 3647-1727) fez com que me sentisse em casa.
Contudo, a cidade não é totalmente desprovida de pontos turísticos, como a Cachoeira Grande.
Fácil-fácil chegar lá!
Com uma infraestrutura perfeita para atender seus visitantes.
Oferecendo também tirolesa e outros atrativos.
Gostei do som e as vezes tem bandas tocando lá.
Já foi cenário para uma propaganda de shampoo feita pela Xuxa e por estes dias foi locada pela Band.
Daí dá para ter uma idéia da beleza de lá.
Enfim, na Cachoeira Grande a recepção foi ótima, um pessoal prá lá de simpático e receptivo. Na cidade o povo foi igualmente simpático (na padaria, na pizzaria, nos lanches, …)
Ah sim! Algo que achei curioso: Em outras cidades encontrei o “Serviço de auto falante” na praça. Nesta cidade tem o DJ da praça.
Esta cidade está na região da Estrada Real. Lá a estrada está boa e não fossem as placas indicando, nem saberia que se tratava da “ER”.
Fechando o post com mais uma bela imagem:
Mais informações, basta perguntar aqui mesmo (comentários).
Feira Livre (e seus pastéis)
Feira Livre. Acho que é um acontecimento dos mais antigos que há na humanidade.
Mas prefiro tratar não como um fato hitórico.
Falar em feira livre me lembra a infância. Era um acontecimento.
E dentre todos os dias a de domingo era especial. Não me pergunte o porquê. Inclusive é a que fotografei e será sobre ela que falarei.
Fica na Vila Alpina, na rua Dr. Vicente Giacagline (mapa), desde seu iníco até o cruzamento com a rua Orlando.
Muito embora as feiras livres em São Paulo são muito semelhantes. Seja a que acontece a algumas quadras do imponente Shopping Ibirapuera, seja a da mais distante e simples periferia.
Mas vamos ao que interessa: a FEIRA!!!!!!!!!!!
Um show de cores aromas e sabores.
O mesmo “acontecimento social” dos meus tempos de garoto.
Os feirantes “chamando” seus fregueses:
-Vem que tá barato
-Moça bonita não paga… (essa é velha)
-É o “bacião”
-Pode levar, patrão, que é de primeira
-Tá fresquinha, dona Maria
E por aí afora. Frases criativas, outras nem tanto. Com pitadas de humor, muitas vezes.
Resiste a ganância (ira?) dos hipermercados. Afinal nela você compra frutas, verduras, legumes e peixes realmente frescos.
Temperos moidos na hora, o que garante as qualidades deles. Quem cozinha sabe do que eu falo.
Utilidades domésticas. De um simples prendedor de roupa a panelas e o próprio carrinho de feira.
E outras coisas não tão convencionais, como “bolsinha” pra levar o celular, CDs, DVDs, pequenos equipamentos eletrônicos como carregadores de celular, joguinhos eletrônicos (by Paraguay).
Sacolas também estão a venda.
Um comércio popular que agrada a todos. Sem dúvida.
Afinal, com pouco dinheiro pode-se comprar muito. Quanto menor o que se dispõe a gastar, mais tarde se vai à feira.
Além, é claro, do que acho ser o ponto mais forte na feira: a amizade que se instala. A proximidade do feirante e da população. Uma identidade muito forte.
São pessoas simples negociando com pessoas simples.
Trocas de cordialidade e confiança.
Naquele hipermercado azul não tem caderneta (só cartão se for aprovado no ritual), é difícil falar com o gerente e quando fala ele não ouve, as pessoas não se comprimentam e todos os corredores são tão frios como o de congelados.
Eles até tentaram imitar o elemento símbolo da feira:
O PASTEL DE FEIRA!!!!!
Não dá para comprar pastel de feira em outro lugar, pois não será da feira! Simples assim!
Só os que já foram agraciados com essa maravilha da culinária paulistana* entendem.
E, é claro, seu parceiro inseparável: o caldo de cana (ou garapa).
Depois das compras, sentar ao redor da barraca do pastel, comer um belo pastel (de todos sabores), um belo copo de caldo de cana e já estamos prontos para o “segundo tempo”.
Ou simplesmente sentar com os amigos ao redor da barraca. Como falei no início é um acontecimento social.
Se você não conhece, venha na primeira oportunidade. Existem feiras em absolutamente todos os bairros da região metropolitana de São Paulo (não apenas na cidade de São Paulo).
Atente para a limpeza. Não esqueça que a feira em questão acontece na rua e não há lixo pelo chão. As fotos foram tiradas entre 8:30 e 12:00.
Quer ver mais fotos? Visite: antonioguilherme/fotos
* Me refiro como culinária paulistana ao PASTEL DE FEIRA. Não ao pastel (forma geral).
Iporanga/SP
Cavernas…
Centenas delas (sem exageros).
Formações das mais incríveis.
Cavernas para amantes, apaixonados irremediáveis por espeologia e também para “curiosos”.
Se você faz parte desse segundo grupo, começe pela Caverna do Diabo, que fica na cidade vizinha.
As cavernas do PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira) estão divididas em quatro núcleos.
O principal é o Santana.
Mas se o seu desejo é conhecer a Casa de Pedra, com um pórtico de 215m de altura. Coragem! Vale a pena.
Já para os integrantes do grupo “curiosos”, a melhor pedida é o núcleo Santana. Fácil acesso, cavernas que não apresentam grandes problemas para visitação,…
NEM TENTE visitar uma dessas cavernas sem um guia.
Por dois motivos:
1º – É proibido!
2º – Vai dar um trabalhão danado te encontrar e trazer de volta. Com sorte, inteiro e vivo!(eu te deixaria lá dentro).
Portanto: informe-se!
Mas a cidade não é so cavernas.
Tem lindas cachoeiras!
Como as Cachoeiras do Sem Fim:
Para os amantes de esportes radicais, os afluentes do Rio Ribeira tem muitas corredeiras e outras cachoeiras mais, não só as do Sem Fim.
Trilhas para caminhadas, um simples passeio para admirar as cachoeiras já é maravilhoso.
Atenção para a roupa, REPELENTE DE INSETOS, água, um lanche leve. O básico para esse tipo de passeio.
Mas mantenha uma atenção especial quando estiver andando pelas trilhas. Lá existem cobras e outros animais que devem ser respeitados. Não sinta-se um “explorador” e tente dar uma de herói ou biólogo.
Acha que acabou o que ver nessa cidade?
Engano seu!
Para ter uma idéia, em dois dias tirei mais de 200 fotos. E olha que visitei apenas o núcleo Santana (faço parte do segundo grupo).
Além de todas as belezas naturais. As cavernas, cachoeiras, rios…. em especial o Rio Ribeira, temos uma cidade com uma arquitetura encantadora.
A arquiterura revela muito da cidade.
Prédios antigos, portas largas, grandes janelas que confundem-se com as portas (veja foto no final).
Onde ficar?
Bom, as fotos seguintes (até a igreja) são da pousada aonde me hospedei (Pousada Casa de Pedra).
Acordar olhando o Rio Ribeira, tomar café junto dos pássaros….
Um jantar………huuuuuuuummmmmmmmm!
Só tenho boas lembranças de lá!
Restaurante dos pássaros que fica junto do nosso!
Pássaros de todas as cores e tamanhos. A atenção e o silêncio são bem recompensados lá!
Acima: Vista do quarto
Ao lado: Uma bela fogueira para esquentar a noite fria
Bem, visite a cidade.
Confira as belezas naturais, a arquitetura, seu povo muito acolhedor e deslumbre-se com o Rio Ribeira.
Um canto de nosso estado que preserva sua cultura, não só na cidade como também nos quilombos.
Vá! Fica na divisa de estados São Paulo/Paraná, pela BR116.
Zoológico de São Paulo
Em uma área de 900.00m², na zona sul da cidade (Av. Miguel Stefano, 4241), uma quantidade interminável de animais.
Mais de 3.200. Sem contar as centenas de aves que vivem a solta pelo parque. Que migraram para lá. Pura e simplesmente.
Um passeio para fazer o dia inteiro!
É difícil dizer qual lugar deve visitar primeiro. O melhor é pegar um mapa na bilheteria e fazer o “circuito” completo.
Mas é claro. Não deve deixar de visitar a onça pintada, o leão, o rinoceronte, o elefante, o…..
Mesmo para os que não gostam de uma caminhada, tem um ônibus (jardineira) que circula por todo o Zoo.
Se acha muito “lugar comum” um passeio ao zoológico (sem dar pipoca pro macaco), pode-se fazer visitas a noite!
Basta agendar com a direção do parque.
Mas não vá pensando que é 100% certeza que você irá ver o leão, tigre, zebra,…..
Como os animais são bem alimentados, muito bem tratados, é comum o leão passar o dia todo dormindo (não consegui uma boa foto dele. Não levantou prá nada….). Assim também ocorre com todos os outros animais.
Bom, abaixo vai mais algumas fotos de outros animais. Coloquei só algumas para você ter uma idéia do que te espera. Divirta-se!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Morungaba/SP
Não é apenas “mais uma cidade do interior de São Paulo”, mesmo porque as cidades do interior de São Paulo são diferentes umas das outras, não sendo apenas “mais uma”.
Cidade tranquila, apesar de estar a apenas 100km da capital (São Paulo).
Dizer que é um povo acolhedor é dizer o óbvio. Característica do povo paulista.
A cidade é simples. Simples?
Bom, ao chegar na cidade, ainda na estrada (SP-360) somos recepcionados por essa paisagem…
Tem muitas e belas praças. Todas também muito bem cuidadas. Como a praça dos Italianos. Grandiosa! Afinal a cidade tem profundas raizes na Itália. Muito verde, um pequeno lago, fontes (infelizmente estavam desligadas) e um considerável carramachão (se o termo não for correto, por favor, me corrijam).
Pedreira – O Mundo das Compras
Rua 25 de Março (São Paulo/SP) à parte, Pedreira é mais que a cidade das louças. É a cidade das louças, da madeira, do tecido, das pedras (claro), da resina, ……….. tudo que envolve artesanato.
Aqui posso eventualmente falar sobre uma ou outra loja. Desde já informo que para preservar a integridade e confiabilidade do que edito aqui, nenhum dos comerciantes sequer sabe que eu falarei sobre eles. No entanto fica aberto o Blog para outros consumidores que venham a discordar de mim, afinal, não é porque determinada loja destacou-se para mim quer dizer que seja boa de fato. Fora isso, são kilômetros de lojas (sem exageros).
Mas vamos ao que interessa:
Pedreira! A cidade das compras.
–Como chegar lá: um bom caminho é (saindo da Capital) seguir pela rodovia dos Bandeirantes, pegar o acesso à Mogi-Mirim/Holambra/Jaguariuna. Na via D. Pedro I (Quem mora no extremo da Zona Norte pode ir pela Fernão Dias e sair na D. Pedro) segue a indicação Holambra. Saia para Jaguariuna. Pronto! Já levou uma multa por excesso de velocidade! Daí para frente muito cuidado! Os radares são grudados uns nos outros até Pedreira (inclusive). Agora é só seguir a sinalização para Pedreira. Basicamente seguir em frente!
–Hospedagem: Como a maior parte do turismo é do tipo “bate-e-volta”, não tem grande sortimento de hotéis. Mas tanto os hotéis como as pousadas são bons.
–Alimentação: É o que não falta. De restaurante “xique” à comida de boteco, passando por pastéis e afins. Comi em um self-service muito bom. Comida simples, caseira e saborosa. Os donos (um casal bem simpático) lhe atendem como se você fosse uma visita. (Rua XV de Novembro, 2) O Restaurante e Pizzaria leva o mesmo nome da rua.
Enfim AS COMPRAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ao longo de toda a rodovia existem muitas lojas. São kilômetros de estrada.
Divido as lojas em dois grupos: As das pontas e as do centro (também centro comercial).
As que ficam na ponta logo após o portal tem preços realmente baixos. Mas requer algum cuidado! Muitas peças (de louça e vidro) são refugo. Apresentam pequenos defeitos (alguns não tão pequenos), mas também tem primeira linha. Já as da outra ponta os preços são tão bom quanto e muitas lojas produzem seus próprios produtos. Daí o preço bom e com qualidade. O ponto que mais gosto é um pequeno grupo de lojas (visite a loja Ayrton)
que tem o rio do lado oposto da estrada, aonde ainda pode comprar frutas, pasteis e caldo de cana. Essas lojas algumas são ateliers, outras um verdadeiro supermercardo do artesanato.
Mais à frente um pouco tem um shopping que na verdade são, em sua maioria, pequenas lojas de comercio, mas com bons preços e qualidade.
Após ele umas lojas que vendem artesanatos de madeira que são encantos em minuaturas. As lojas vão até quase a divisa com Amparo.
No centro estão algumas lojas mais voltadas ao requinte. O preço é mais salgado, mas a variedade é impressionante!
O melhor (ao meu ver) até você conhecer bem as lojas é ir e ficar ao menos dois dias (uma diária no hotel) e andar a cidade toda! Leve bloco de anotações e vá anotando preço/produto/endereço, porque depois de 2 horas de lojas você nem lembra mais seu nome, só depois de correr tudo, volte comprando e sempre atento aos produtos de 1ª linha e refugo.
Com paciência você vai fazer boas compras. Dependendo das expectativas, com R$300,00 (hoje) você volta com o porta-malas do carro cheio! Mas para isso vai ter que realmente garimpar e não vá com um Galaxie.
Para ter uma idéia:
Sem muita procura você acha (novembro/2010): imã de geladeira por R$ 0,40, prato de louça branca (raso/fundo) R$ 2,00, panelas de barro capixaba a partir de R$5,00, a grande por R$ 16,00.
Panela em pedra-sabão por R$50,00. Canecas por R$1,00, Mestre-Cuca (bonecos para colocar colher de madeira) R$6,00, colher de madeira R$2,00, anéis e brincos de pedras por menos de R$2,00.
E uma lista imensa de artesanato. É muita coisa (vide fotos).
Mais detalhes no Álbum de Fotos.
Atendendo a pedidos: Uma loja que pode ser indicada pela qualidade, preços e atendimento é a Loja Ayrton. Quem vem de Jaguariúna, depois de passar pelo centro, quando ver o rio do lado esquerdo e uma rua paralela a rodovia, é ali! Quem vem de Amparo, depois de passar pelo Center Louças, tem um terminalzinho de ônibus que você vai contornar (meia-lua) seguindo em direção ao rio na sua direita (não para dentro dele) e verá a rua paralela a rodovia na sua esquerda. Pode encostar ali ou agir corretamente: ao invés de entrar na rodovia, siga um pouco mais em frente (em direção ao posto de gasolina) e contorne o quarteirão à direita. Do lado oposto à loja, tem um casal de senhores que vendem um ótimo pastel (o trailer exatamente em frente). Confira telefone/endereço no site www.ayrtonporcelanas.com.br
Como ninguém é de ferro, depois siga em direção ao centro (sentido Jaguariúna) tem uma loja com doces deliciosos, um salame sem gordura (pedaços) e outras tentações. E ainda uma churrasqueira em ferro fundido perfeita para os churrasqueiros de plantão. Vale a pena conferir. Essa outra loja fica na “entrada” do centro. Praticamente em frente a uma lombada. É o Empório de Minas (nome sugestivo) na Av. Antônio Serafim Penteon, 29, loja 4, (19)3853-2752. Vai gostar do atendimento do Sr. Camilo e da Sra. Rosângela.
As duas lojas nem sabem que estão sendo citadas aqui. Não adianta mencionar meu site que não vai ganhar nenhum desconto. Estou comentando sobre essas lojas atendendo a pedidos de visitantes do meu site pois essas duas lojas se destacam das demais. As lojas que ficam na quadra da Loja Ayrton (não é Airton) também tem bons preços.
Querendo mais informações, basta pedir.
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Lançada a "letra" fundamental do blog
Aparentemente tudo acertado, começa aqui o blog.
Comentem a vontade! A necessidade de colocar um e-mail para postar o comentário é apenas para eu poder responder, se necessário, ao seu e-mail.
Aos poucos vou acertando as coisas por aqui (já leu isso?).
A transição do antigo blog do blogspot http://antonioguilherme.blogspot.com para o novo será feita aos poucos.