Peixe/TO

Sei que o nome da cidade pode lhe parecer estranho, mas a cidade é agradável.
Pontos “turísticos”?

Nada além do rio Tocantins. As margens do Rio Tocantins. Grandioso e belo!Para quem procura conhecer a cultura do povo, perfeito!

Uma população simples e acolhedora.
Embora não tenha atrações turísticas, tem uma boa rede de hotéis.

Parei nessa cidade quase que por acaso. A única intenção era (e foi) dormir para continuar a viagem durante o dia (a caminho da Lagoa da Confusão/TO).
No entanto, a cidade surpreendeu.

O rio, o povo, o “jantar” que foi um lanche em um quiosque na praça. E que lanche!
Falando nisso, cuidado ao pedir um.
Na região entendem por lanche o nosso salgadinho (coxinha, risólis, …).
A cidade tem uns 2km de extensão de área urbana.
Com algumas coisas incomuns ao menos a mim.
No hotel que fiquei hospedado, as crianças da vizinhança passavam o dia no saguão (saguão?) do hotel assistindo televisão.
A noite apareciam alguns adultos para ver a novela.
Com se estivessem na sala da casa deles.
Enfim. A cidade pode não ter atrações que a maior parte dos turistas procura. Mas tem seu charme e é bem gostosa.
Não é em qualquer lugar que você colhe caju direto do pé, em plena praça (a do quiosque – adivinha a sobremesa).

Corupá/SC

Cachoeiras, cachoeiras, cachoeiras………… na verdade 14 cachoeiras em uma trilha de menos de 3Km!Parece bom? É maravilhoso!

Encontrei esse lugar belíssimo graças a indicação de uma amiga (Cristina-TJ). Sua terra natal! Apaixonada – perfeitamente justificável – por sua cidade. Corupá é uma cidade encantadora. Logo que se entra é impossível não se notar nos jardins das casas. Um mais bonito que o outro.
Não existe outra cidade para se comparar.

Não muito longe dali, chega-se a Rota das Cachoeiras.
Uma Trilha de 2.900m belíssimos (faltam superlativos para tanto!)
A natureza é bem preservada no local, apesar de uma grande plantação de bananas que se avizinha.

A trilha não é muito suave, no entanto, devido as árvores, se faz todo o percurso na sombra. O que facilita muito a caminhada.
Ainda assim, não deixe de levar água e, é claro, repelente de mosquitos! Duas coisas indispensáveis. Mais o restante básico… como seria em qualquer outra trilha.
O silêncio e a atenção vão lhe proporcionar surpresas maravilhosas. Caminhe sem pressa.
Chegue cedo para ter toda a calma para percorrer a trilha. Reserve o dia inteiro para ela. Vale a pena.
Fica difícil de dizer qual a mais bonita. Tantas quedas, saltos, corredeiras….

Chegar até a cidade é fácil. Fica entre São Bento do Sul e Jaraguá do Sul.
Fiquei em uma cidade um pouco depois de Jaraguá do Sul. Na cidade de Guaramirim. Lá a hospedagem foi muito mais em conta.
São Bento do Sul também merece uma visita. Você vai se sentir em uma cidade inglesa, mas essa é uma outra cidade, para outro post.

Bom, sei que toda essa caminhada é amplamente recompensada. Basta chegar ao pé da maior de todas elas. a cachoeira Salto Grande, com seus 125m. A sensação é divina. Coisa que só se entende estando lá.
Vendo aquele grande volume de água caindo de tamanha altura e fazendo lindos desenho.

Se lhe faltar vontade de sair de lá, eu entendo.

Iporanga/SP


Fotolia


Cavernas…
Centenas delas (sem exageros).
Formações das mais incríveis.
Cavernas para amantes, apaixonados irremediáveis por espeologia e também para “curiosos”.
Se você faz parte desse segundo grupo, começe pela Caverna do Diabo, que fica na cidade vizinha.
As cavernas do PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira) estão divididas em quatro núcleos.
O principal é o Santana.
Mas se o seu desejo é conhecer a Casa de Pedra, com um pórtico de 215m de altura. Coragem! Vale a pena.
Já para os integrantes do grupo “curiosos”, a melhor pedida é o núcleo Santana. Fácil acesso, cavernas que não apresentam grandes problemas para visitação,…
NEM TENTE visitar uma dessas cavernas sem um guia.
Por dois motivos:
1º – É proibido!
2º – Vai dar um trabalhão danado te encontrar e trazer de volta. Com sorte, inteiro e vivo!(eu te deixaria lá dentro).
Portanto: informe-se!

Mas a cidade não é so cavernas.
Tem lindas cachoeiras!
Como as Cachoeiras do Sem Fim:


Para os amantes de esportes radicais, os afluentes do Rio Ribeira tem muitas corredeiras e outras cachoeiras mais, não só as do Sem Fim.

Trilhas para caminhadas, um simples passeio para admirar as cachoeiras já é maravilhoso.

Atenção para a roupa, REPELENTE DE INSETOS, água, um lanche leve. O básico para esse tipo de passeio.

Mas mantenha uma atenção especial quando estiver andando pelas trilhas. Lá existem cobras e outros animais que devem ser respeitados. Não sinta-se um “explorador” e tente dar uma de herói ou biólogo.

Acha que acabou o que ver nessa cidade?
Engano seu!
Para ter uma idéia, em dois dias tirei mais de 200 fotos. E olha que visitei apenas o núcleo Santana (faço parte do segundo grupo).

Além de todas as belezas naturais. As cavernas, cachoeiras, rios…. em especial o Rio Ribeira, temos uma cidade com uma arquitetura encantadora.
A arquiterura revela muito da cidade.
Prédios antigos, portas largas, grandes janelas que confundem-se com as portas (veja foto no final).

Onde ficar?
Bom, as fotos seguintes (até a igreja) são da pousada aonde me hospedei (Pousada Casa de Pedra).
Acordar olhando o Rio Ribeira, tomar café junto dos pássaros….

Um jantar………huuuuuuuummmmmmmmm!
Só tenho boas lembranças de lá!

Restaurante dos pássaros que fica junto do nosso!

Pássaros de todas as cores e tamanhos. A atenção e o silêncio são bem recompensados lá!




Acima: Vista do quarto
Ao lado: Uma bela fogueira para esquentar a noite fria

Bem, visite a cidade.
Confira as belezas naturais, a arquitetura, seu povo muito acolhedor e deslumbre-se com o Rio Ribeira.
Um canto de nosso estado que preserva sua cultura, não só na cidade como também nos quilombos.
Vá! Fica na divisa de estados São Paulo/Paraná, pela BR116.


Zoológico de São Paulo


Fotolia

Em uma área de 900.00m², na zona sul da cidade (Av. Miguel Stefano, 4241), uma quantidade interminável de animais.

Mais de 3.200. Sem contar as centenas de aves que vivem a solta pelo parque. Que migraram para lá. Pura e simplesmente.

Um passeio para fazer o dia inteiro!
É difícil dizer qual lugar deve visitar primeiro. O melhor é pegar um mapa na bilheteria e fazer o “circuito” completo.

Mas é claro. Não deve deixar de visitar a onça pintada, o leão, o rinoceronte, o elefante, o…..

Mesmo para os que não gostam de uma caminhada, tem um ônibus (jardineira) que circula por todo o Zoo.


Se acha muito “lugar comum” um passeio ao zoológico (sem dar pipoca pro macaco), pode-se fazer visitas a noite!

Basta agendar com a direção do parque.
Mas não vá pensando que é 100% certeza que você irá ver o leão, tigre, zebra,…..

Como os animais são bem alimentados, muito bem tratados, é comum o leão passar o dia todo dormindo (não consegui uma boa foto dele. Não levantou prá nada….). Assim também ocorre com todos os outros animais.

Bom, abaixo vai mais algumas fotos de outros animais. Coloquei só algumas para você ter uma idéia do que te espera. Divirta-se!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Morungaba/SP


Fotolia

Não é apenas “mais uma cidade do interior de São Paulo”, mesmo porque as cidades do interior de São Paulo são diferentes umas das outras, não sendo apenas “mais uma”.

Cidade tranquila, apesar de estar a apenas 100km da capital (São Paulo).
Dizer que é um povo acolhedor é dizer o óbvio. Característica do povo paulista.
A cidade é simples. Simples?

Bom, ao chegar na cidade, ainda na estrada (SP-360) somos recepcionados por essa paisagem…

 
A igreja matriz (Nossa Senhora da Conceição) chama a atenção pelas linhas simples, mas seu interior é mais cativante. Tão simples como o lado externo, mas com um altar principal e um lateral belíssimos. Vitrais tão belos quanto.

 

Outra coisa que me chamou a atenção é o cuidado que o povo morungabense tem com sua cidade. Pode observar nas fotos, não se vê lixo pelo chão! É claro que tem a participação da prefeitura, mas se o povo não cuida, não tem como manter a cidade limpa.

Tem muitas e belas praças. Todas também muito bem cuidadas. Como a praça dos Italianos. Grandiosa! Afinal a cidade tem profundas raizes na Itália. Muito verde, um pequeno lago, fontes (infelizmente estavam desligadas) e um considerável carramachão (se o termo não for correto, por favor, me corrijam).

  .
 .
As fotos falam por si. É pouco? A natureza ainda dá um show! Quer ver mais? Visite a cidade! Vale a pena!

Que marcas você quer deixar no planeta? Calcule sua Pegada Ecológica.

Alto Paraíso de Goiás/GO


Fotolia

A porta de entrada do Paraíso? Deve ser!

Prá quem acha que Alto Paraíso é só o PNCV (vide post anterior), está muito enganado!
Paisagens deslumbrantes, um pôr de sol único, animais e plantas fascinantes.
Parar na beira da estrada e provar o delicioso caju vermelho…
Pequeno. Bem pequeno perto dos “amarelinhos” que vendem por aqui. Porem com muito mais sabor e super doce! Não amarram a boca. Não tem como, tem de provar.

Tem que provar o baru, o arroz de pequi….

Foi um dos poucos lugares que vi alguns animais de perto e em seu habitat natural.
Mas o que me chamou mais a atenção foi visitar cachoeiras sem ter de fazer trilhas infinitas (como no PNCV). Se você quer ver e/ou tomar banho de cachoeira mas não é amigo de caminhadas e trilhas no meio da mata, está no lugar certo.
Algumas cachoeiras como a da Água Fria e a dos Cristais ficam muito perto da estrada. Uns minutos de carro por uma estradinha, desce do carro e já avista a cachoeira.
E não pensem que são cachoeiras sujas, cheias de cordas para rapel. Nada disso! 100% naturais e preservadas.
Pode levar sua tia que até ela vai curtir sem reclamar.
Fora isso, ainda temos uma flora e fauna exclusiva:

Cores e cheiros “explodem” à sua frente!

Lá é tudo simples. A área urbana é pequena, tem algumas casas de artesanato interessantíssimas. Brincos feitos com folhas, esculturas em cristal feitas em uma única pedra.

Restaurantes, não se deixe enganar! Fui em dois restaurantes “imponentes” e não foi nada bom (uma pizzaria foi a pior), porem onde comi melhor foi no restaurante da modesta pousada  que fiquei hospedado (perto de um escritório da WWF) e um outro restaurante que fica dentro de um posto de gasolina, ambos praticamente na beira da estrada (na área urbana, do lado esquerdo em sentido a Teresina de Goiás).

E não se iluda quando falo em “área urbana”. São poucos quilometros.
Alto Paraíso de Goiás é todo natureza.

E lá tem de tudo!

Tem de “bicho grilo” que vê disco voador até turista “burguês” que fica em “determinada” pousada, vai no jipe da pousada até a cachoeira mais próxima e diz que faz eco-turismo.

Acho que é isso que deixa o lugar tão diferente a todas as outras cidades que já fui.

Se você for atento, vai notar algo muito interessante: ao longo da estrada existem várias passagens feitas por tubos de concreto, passando por baixo da estrada para os animais silvestres fazerem a travessia seguros. E se isso te parece absurdo, acredite: praticamente todos atravessam por lá. Nota-se pela diferença da quantidade de animais mortos ao longo da rodovia, antes e depois, sendo praticamente nenhum nessa área.

E de todas as cachoeiras, não deixe de visitar o Vale da Lua (em São Jorge).
Pago uma paçoca de baru para quem falar que já viu algo igual (não é exagero – em Alto Paraíso de Goiás TUDO é diferente).

Tem também as Almécegas, dos Macaquinhos, Poço Encantado, São Bento, ….
Vai precisar de uns 15 dias para ver tudo!
Mas vale a pena!!!!
Já fui duas vezes e sempre lembro com muita saudade, muito carinho, muita vontade de voltar lá.
A dica que dou:
Boné, roupas leves, um bom par de tênis, repelente, bloquedor solar.
Se pretende ficar nas cachoeiras próximas a cidade, não vai precisar de guia, mas se pretende aventurar-se nas Almécegas, no PNCV ou outras que exigem guia (informe-se), nem discuta! Contrate o guia que é necessário MESMO!!!
Se quer ver animais silvestres, com paciência e sorte, pode ver nos passeios durante o dia ou nas imediações da cidade depois do pôr de sol até as primeiras horas do amanhecer. Mas neste caso, faça com extremo cuidado. Você pode cruzar com animais como emas e onças. Se pretende fazer, lembra do guia?
Se estiver sozinho, cuidado com as emas. Elas atacam SIM! Evite andar a pé no território delas.
Fique a vontade para me pedir mais detalhes. É muita coisa prá um post.
Que marcas você quer deixar no planeta? Calcule sua Pegada Ecológica.

Pedreira – O Mundo das Compras

Rua 25 de Março (São Paulo/SP) à parte, Pedreira é mais que a cidade das louças. É a cidade das louças, da madeira, do tecido, das pedras (claro), da resina, ……….. tudo que envolve artesanato.

Aqui posso eventualmente falar sobre uma ou outra loja. Desde já informo que para preservar a integridade e confiabilidade do que edito aqui, nenhum dos comerciantes sequer sabe que eu falarei sobre eles. No entanto fica aberto o Blog para outros consumidores que venham a discordar de mim, afinal, não é porque determinada loja destacou-se para mim quer dizer que seja boa de fato. Fora isso, são kilômetros de lojas (sem exageros).
Mas vamos ao que interessa:

Pedreira! A cidade das compras.
Como chegar lá: um bom caminho é (saindo da Capital) seguir pela rodovia dos Bandeirantes, pegar o acesso à Mogi-Mirim/Holambra/Jaguariuna. Na via D. Pedro I (Quem mora no extremo da Zona Norte pode ir pela Fernão Dias e sair na D. Pedro) segue a indicação Holambra. Saia para Jaguariuna. Pronto! Já levou uma multa por excesso de velocidade! Daí para frente muito cuidado! Os radares são grudados uns nos outros até Pedreira (inclusive). Agora é só seguir a sinalização para Pedreira. Basicamente seguir em frente!

Hospedagem: Como a maior parte do turismo é do tipo “bate-e-volta”, não tem grande sortimento de hotéis. Mas tanto os hotéis como as pousadas são bons.

Alimentação: É o que não falta. De restaurante “xique” à comida de boteco, passando por pastéis e afins. Comi em um self-service muito bom. Comida simples, caseira e saborosa. Os donos (um casal bem simpático) lhe atendem como se você fosse uma visita. (Rua XV de Novembro, 2) O Restaurante e Pizzaria leva o mesmo nome da rua.

Enfim AS COMPRAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ao longo de toda a rodovia existem muitas lojas. São kilômetros de estrada.
Divido as lojas em dois grupos: As das pontas e as do centro (também centro comercial).

As que ficam na ponta logo após o portal tem preços realmente baixos. Mas requer algum cuidado! Muitas peças (de louça e vidro) são refugo. Apresentam pequenos defeitos (alguns não tão pequenos), mas também  tem primeira linha. Já as da outra ponta os preços são tão bom quanto e muitas lojas produzem seus próprios produtos. Daí o preço bom e com qualidade. O ponto que mais gosto é um pequeno grupo de lojas (visite a loja Ayrton)

que tem o rio do lado oposto da estrada, aonde ainda pode comprar frutas, pasteis e caldo de cana. Essas lojas algumas são ateliers, outras um verdadeiro supermercardo do artesanato.

Mais à frente um pouco tem um shopping que na verdade são, em sua maioria, pequenas lojas de comercio, mas com bons preços e qualidade.

Após ele umas lojas que vendem artesanatos de madeira que são encantos em minuaturas. As lojas vão até quase a divisa com Amparo.
No centro estão algumas lojas mais voltadas ao requinte. O preço é mais salgado, mas a variedade é impressionante!

O melhor (ao meu ver) até você conhecer bem as lojas é ir e ficar ao menos dois dias (uma diária no hotel) e andar a cidade toda! Leve bloco de anotações e vá anotando preço/produto/endereço, porque depois de 2 horas de lojas você nem lembra mais seu nome, só depois de correr tudo, volte comprando e sempre atento aos produtos de 1ª linha e refugo.

Com paciência você vai fazer boas compras. Dependendo das expectativas, com R$300,00 (hoje) você volta com o porta-malas do carro cheio! Mas para isso vai ter que realmente garimpar e não vá com um Galaxie.

Para ter uma idéia:
Sem muita procura você acha (novembro/2010): imã de geladeira por R$ 0,40, prato de louça branca (raso/fundo) R$ 2,00, panelas de barro capixaba a partir de R$5,00, a grande por R$ 16,00.

Panela em pedra-sabão por R$50,00. Canecas por R$1,00, Mestre-Cuca (bonecos para colocar colher de madeira) R$6,00, colher de madeira R$2,00, anéis e brincos de pedras por menos de R$2,00.

E uma lista imensa de artesanato. É  muita coisa (vide fotos).
Mais detalhes no Álbum de Fotos.

Atendendo a pedidos: Uma loja que pode ser indicada pela qualidade, preços e atendimento é a Loja Ayrton. Quem vem de Jaguariúna, depois de passar pelo centro, quando ver o rio do lado esquerdo e uma rua paralela a rodovia, é ali! Quem vem de Amparo, depois de passar pelo Center Louças, tem um terminalzinho de ônibus que você vai contornar (meia-lua) seguindo em direção ao rio na sua direita (não para dentro dele) e verá a rua paralela a rodovia na sua esquerda. Pode encostar ali ou agir corretamente: ao invés de entrar na rodovia, siga um pouco mais em frente (em direção ao posto de gasolina) e contorne o quarteirão à direita. Do lado oposto à loja, tem um casal de senhores que vendem um ótimo pastel (o trailer exatamente em frente). Confira telefone/endereço no site www.ayrtonporcelanas.com.br
Como ninguém é de ferro, depois siga em direção ao centro (sentido Jaguariúna) tem uma loja com doces deliciosos, um salame sem gordura (pedaços) e outras tentações. E ainda uma churrasqueira em ferro fundido perfeita para os churrasqueiros de plantão. Vale a pena conferir. Essa outra loja fica na “entrada” do centro. Praticamente em frente a uma lombada. É o Empório de Minas (nome sugestivo) na Av. Antônio Serafim Penteon, 29, loja 4, (19)3853-2752. Vai gostar do atendimento do Sr. Camilo e da Sra. Rosângela.
As duas lojas nem sabem que estão sendo citadas aqui. Não adianta mencionar meu site que não vai ganhar nenhum desconto. Estou comentando sobre essas lojas atendendo a pedidos de visitantes do meu site pois essas duas lojas se destacam das demais. As lojas que ficam na quadra da Loja Ayrton (não é Airton) também tem bons preços.
Querendo mais informações, basta pedir.
Deixe seu comentário!!!!!!!!!!!!!

PNCV – Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros


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Cachorros do mato, lobos guará, cobras (e mais cobras), aves (infinitas espécies), entre elas araras, carcarás, emas e urubus reis, veados, tamanduas, raposas e a belíssima, mas mortal, onça pintada.
Todos esses animais e muitos outros mais vivem com toda a tranquilidade no Parque, mas não se preocupe, a possibilidade de encontrar algum é muito pequena, diria praticamente nenhuma. Os animais selvagens evitam o mais que podem o Ser Humano. Então não pense que vai dar de cara com uma onça. Mas cuidado com as cobras.

Pode fazer as malas e ir visitar esse lugar magnífico.
Com certeza não vai arrepender-se, afinal, a paisagem é linda e compensadora.

A caminhada é longa! São 10km (ida). Então, esteja preparado para caminhar 20km!!!!
A visita ao Parque só pode ser feita acompanhada por guia credenciado. O que é o mais puro bom-senso!
E não é caro. Nem a entrada do PNCV (em 2007: R$3,00), nem o guia (em 2007: R$50,00), já que eles aceitam grupos de até 10 pessoas (em 2007 sairia R$5,00 por pessoa).
Recomendo: Use um tênis leve, porém resistente. Existem umas raizes aéreas que fazem a gente tropeçar inúmeras vezes (principalmente na volta). Roupas leves, repelente (INDISPENSÁVEL), água (no mínimo 1 litro por pessoa) que pode ser reabastecido no percurso (o guia saberá aonde tem melhor água, mais gelada,…), boné e algo leve para fazer uma boquinha. Tudo leve pois o sol lá é intenso até no inverno (30°C é inverno rigoroso)

Se pretende fotografar: leve dois cartões vazios e pilhas ou baterias carregadas de reserva. Se acabar a pilha ou encher o cartão, por exemplo, não terá como voltar só para isso, afinal, são quilometros de caminhada e não existem “lojinhas” pelo caminho. Vai perder as fotos e voltar chorando!

A melhor época de fazer essa visita é entre abril e setembro. Na época da estiagem. Na estação das chuvas o PNCV permanece fechado.
Se ficar na dúvida qual percurso fazer, faça no primeiro dia a Trilha dos Cânions e Cachoeiras das Cariocas (todas as fotos são de lá) que apesar de mais distânte 1km é mais fácil e no OUTRO dia faça a Trilha dos Saltos e Corredeiras (se tiver fôlego).
Nem vou entrar em detalhes sobre as belezas do lugar, as fotos falam por si.

Ah! Lembre-se que é uma área de preservação. NADA pode ser tirado de lá (só fotos) e nada deve ser deixado (além de pegadas). Até mesmo um chiclete velho, pode atrair alguma ave que, ao bicar, prende o bico e morre!.. Leve uma sacolinha para trazer o lixo de volta (incluindo o chiclete)!!!! Evite tocar nas plantas. Além de atrapalhar o equilíbrio perfeito que há lá, pode tocar em algum inseto ou alguma cobra e vai acabar dando trabalho pro guia e estragar o passeio do grupo. Não esqueça: Você está em uma área selvagem. Não está em uma praça ou em algum parque urbano.

Chega de papo! Se você está em São Paulo, pegue a SP330, BR050 (passará por Uberaba, Uberlândia e Araguari), em Brasília pegue a BR020, saia em Planaltina (uns 30km depois) ou Formosa(uns 50km depois) para a GO118 em direção a São João D’Aliança. Pronto! Tá quase em Alto Paraíso de Goiás/GO. O PNCV fica no distrito de São Jorge. Bom passeio. Divirta-se, tire muitas fotos. Não deixe de provar o barú (uma semente que fica entre o amendoim e a castanha de cajú) e um salgadinho feito de gergelim que só tem lá (agradeço se trouxer um saquinho para mim).

Vai encontrar também comidas típicas como o arroz de pequi entre outras iguarias que valem a pena experimentar.
Tem muitas lojas na área urbana que vendem cristais brutos e alguns lindamente esculpidos, além de um artesanato muito criativo.
Bom passeio! Divirta-se aos montes! Deleite-se com as belezas do lugar.

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Serra da Graciosa – Paranaguá – Ilha do Mel

Três lugares que valem a pena!
A Serra da Graciosa pode ser percorrida de carro ou de trem. Até o momento só percorri de carro, mas tenho planos de conhecê-la de trem que, pelo que me foi dito, é muito mais bonita.Estrada da Graciosa
De trem o ponto de partida é no centro de Curitiba. Informe-se: 0YY41-3323-4007.
De carro:
O acesso é pela BR 116, perto da divisa SP/PR (+- 60km). Se vem de São Paulo, vai fazer um retorno pois a estrada fica à esquerda.
A vista é magnífica.
Já no portal você percebe que é um lugar diferente.
Pelo percurso há (havia) áreas para paradas. Com infra-estrutura para pique-niques, alguns lugares para pequenas compras.
Em todos os pontos de recuo é possível ver paisagens lindíssimas.
Lembrando que é serra e você pode pegar tempo fechado com nuves e não ver lá muita coisa. Depois não venha brigar comigo!
A estrada em sí é feita com paralelepípedos, com muitas curvas fechadas o que faz a velocidade média cair a 40km/h, mas não esquente! Ninguém está ali para correr. Todos querem apreciar a vista.
A estrada já é o próprio passeio.
Ao final dela você tem Morretes com uma culinária típica, o barreado (vai descobrir sozinho) e novamente belas paisagens.
Tem um rio com uma ponte interessante: o piso dela, na passagem dos pedestres, é feito com tela (uma chapa, na verdade) que permite ver-se o rio. Algumas pessoas têm uma certa dificuldade em atravessar por ela devido a impressão que dá.
Atravesse a cidade com calma. Tem belos casarões preservados.
Seguindo nosso caminho em frente chegamos a Paranaguá.
Uma cidade portuária.

O porto de carga é como o de Santos, por isso não indico como passeio. A não ser que não conheça um porto.
Entrando na cidade logo notam-se os casarões e igrejas.
Tem a igreja de São Benedito.

Uma igreja feita por escravos para os escravos e a primeira igreja construida no estado do Paraná.

O porto turístico é muito charmoso. Pequenos barcos aportados que fazem diversos passeios. Uns pelo porto, rio e vão até a fóz. Outros até a Ilha do Mel.
Pode-se observar a paisagem de mangue em pequenas ilhotas.
Até aqui, dedique ao menos um dia inteiro.
Percorra toda a região do Porto Turístico.
À noite pela beira do Porto Turístico tem bons lugares para jantar.
No dia seguinte, logo cedo, atravesse para a Ilha do Mel.

A partir de Paranaguá é o ponto mais distante até a Ilha (1h30), porém vale a pena. Com sorte será seguido por botos cinza. Mas pode chamar de golfinho.

Explorar a Ilha vai dar muito que caminhar. Vale a pena ver o Farol, a Gruta, a Ilha toda!
O istmo é um lugar interessante.

Ao lado do Farol das Conchas tem uma praia com faixas de areia preta.

A ilha inteira é área de preservação. Assim sendo: apenas levar fotos e deixar pegadas. O que já é muito!
Os restaurantes servem refeições de quebrar qualquer regime.
Não se assuste se em Paranaguá ou na Ilha do Mel ouvir muitas outras linguas. Tem muito turista estrangeiro.
Ah sim! Se puder, hospede-se na Ilha e fique ao menos dois dias para conhece-la.
As fotos foram feitas por uma câmera com filme e foram digitalizadas a partir de imagens impressas.
Em breve todas as fotos estarão aqui, até lá, pode ver no UOL Mais: Ilha do Mel e Paranaguá.

PNE – Parque Nacional das Emas


Fotolia

O Parque Nacional das Emas (PNE) fica no município de Mineiros/GO, mas tem entrada também por Chapadão do Céu/GO. Que faz divisa com o Mato Grosso do Sul.

Chapadão do Sul/MS foi a cidade em que ficamos, divisa com Chapadão do Céu/GO.

Uma cidade com arquitetura que impressiona. As casas não são pequenas. Em sua maior parte são realmente grandes.
Mas não muda em nada no tocante ao povo simples e hospitaleiro que encontrei em todo o Mato Grosso do Sul.
Foi onde ao perguntar as horas tive a resposta: Daqui ou hora Paulista?
E não era pelo meu sotaque paulistano. Depois descobri que muitos referem-se a hora de Brasília como hora Paulista.

Tão bem cuidada como todas as cidades por onde passamos.
Da mesma forma, passou das 13:00, esquece achar um almoço.
Refeição? A mandioca é presença garantida em todos os pratos. Até em um simples espetinho.
Espeto (boi, frango, queijo,….), arroz, vinagrete e MANDIOCA. Em geral cozida.
As ruas são fáceis de se encontrar: transversais à rodovia são ímpares, paralelas são pares.
A presença de animais é certa.
Araras, beija-flores, seriemas, …

Emas…. bom, estamos no paraíso delas.
Ao longe na estrada viam-se tantas que as vezes nosso olhar paulista confundia com rebanhos de gado ao longe, tantas eram.

A cidade vizinha, Chapadão do Céu/GO é bem menor, apenas “passei” pelo portal e lá o título de cidade mais limpa (não deixem o Kassab saber).
Como apenas pasou-se, não posso dizer nada da cidade.
Mas o portal….:

Mas este “post” é sobre o PNE. Então….
Se quer visitar, saiba antes: SÓ ENTRA COM GUIA!

Entre outubro e novembro ocorre o fenômeno da bioluminescência nos cupinzeiros, alguns mais altos que você (se você tem até 1,60m). E são centenas deles. Por toda parte são vistos!
Um rio (Rio Formoso) corta o parque e é incrivelmente cristalino.

Tem pontos de profundidade de mais de quatro metros (difícil calcular).
As trilhas do parque justificam a necessidade do guia.

Parece uma trilha fácil? Pise fora das madeiras… Afundará até o joelho na água (adivinha como descobrimos?).

Mas é claro, para ver tudo isso: paciência e silêncio!

Plenamente compensados!
A vegetação também dá um show a parte.
Folhas de formações estranhas (essas folhas não estão doentes).

Se você procura grandes cachoeiras, canions, montanhas (aí pediu demais – está no bioma errado) não vai encontrar.
Mas visite-o à noite (basta agendar) na época da bioluminescência. Com toda certeza será uma experiência inédita!

E com sorte e algum conhecimento, pode cruzar com esses e outros animais!
Na estrada todo cuidado! Famílias de emas atravessam sem a menor cerimônia.
Fora elas, ainda tem tatus e seriemas atravessando as estradas. Digo as asfaltadas, pois nas de terra vai ver de tudo!