Não poderia começar (tarde, mas antes tarde do que mais tarde) por outra cidade que não fosse Rio Verde de Mato Grosso, ou simplesmente Rio Verde.
Uma cidade pequena, mas que tornou-se o ponto alto da viagem.
Começa de cara na chegada, muito bem recebidos no Quedas Palace Hotel, hotel de administração familiar e prá lá de aconchegante.
Simples, porém perfeito.
Achamos uma igreja de São Francisco de Assis, um ateliê de artesãos em barro com lindas peças, várias “micro-lanchonetes”.
O restaurante Chaminé Baton com pratos incomparáveis.
Nos aveturando pelas estradinhas….
Uma estrada de terra sem-fim, na maior parte de areia.
Uma delícia para os jipeiros de plantão, um perigo para os inexperientes.
Caso vá para alguma estrada de areia e não tem experiência, não passe dos 40km. Parece uma dica boba, mas acima disso qualquer movimento levemente brusco para os lados ou leve freada pode fazer o motorista perder o controle. Quanto maior a velocidade pior. (considere “areião” camadas de areia com mais de 10cm)
Poucos quilômetros saindo da cidade encontramos lugares lindíssimos como a cachoeira Sete Quedas, ou um oásis de tranquilidade como a Praia da Maluzinha, no Acqua Park, onde conhecemos a gerente-administradora-proprietária Adriana e uma família de araras que vivem (soltas) no parque que é constantemente visitado por tatus, queixadas (caititu ou porco-do-mato), seriemas, capivaras entre outros animais.
O passeio pela estrada não acaba aí (menos de 10km do centro comercial da cidade).
O pôr de sol é inesquecível.
A paisagem é inspiradora e os animais deram um verdadeiro “SHOW”!
Foi aonde vimos o único tuiuiú neste passeio (em 2007 vimos dezenas), que estava voando muito alto, porem, uma ave com uma envergadura que pode chegar a 3 metros é fácil de ser avistada.A foto não foi perdida!
Em contra partida foram muitos tamanduás, tatus, araras,… estas então, foram centenas (sem exageros).
A vida selvagem gratifica quem é atento, paciente e cauteloso.
Ao menor ruido os animais fogem todos.
Não sei se isso é de todo ruim, já que estamos no Pantanal e lá tem jacarés e onças.
Onças não vi nenhuma (nem elas me viram, caso contrário não estaria aqui escrevendo).
O céu, apesar do frio (20°C a tarde, 15°C a noite e 8°C pela manhã) estava copiosamente azul!
A infinidade e diversidade de aves também chama a atenção. Muitas delas nunca havia visto.
Bom, são tantos lugares maravilhosos, uma paisagem que não cansa e uma surpresa atrás da outra (atrás da árvore, dentro ou na beira da água,…).
Falando em água, em cada “lago” que encontrar na região a possibilidade de haver um jacaré, segundo a população local, é líquida e certa.
Mesmo quando rodeado de inocentes aves, como na foto onde parecem fazer fila, nessa pequena lagoa vi pelo menos 4 jacarés.
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