Lago da Serra da Mesa

Indo por Uruaçu/GO, pela BR153. Entrando na cidade, logo se chega a estrada (GO 237) em direção a Niquelândia/GO.
À sua esquerda vai aparecer uma saída para o Memorial Serra da Mesa.Entre! Siga um pouco mais em frente e vai ver um atracadouro com vários flutuantes. Algo muito curioso. As pessoas alugam do mesmo jeito que se aluga uma casa na praia.
E os restaurantes também são assim:
Agora volte para o Memorial. Se gosta de história natural, uma boa pedida! As vezes eles fazem representações de tempos antigos, das cidades que foram inundadas. Há uma aldeia cenográfica onde, na mesma ocasião, é ocupada por índios que mostram sua cultura aos visitantes. Muito interessante. (informe-se no site – link acima)


Voltando à estrada:
Em poucos kilômetros mais à frente (sentido Niquelândia) irá cruzar o lago.
Entre na cidade e logo vai ver indicações para o lago.



Um azul lindo!
Segundo informações, o lago ainda não atingiu seu nível máximo (ago/2012). Ele ainda vai subir algo em torno de 1 metro.
Um lugar muito bonito, com muitos pontos em que é possivel nadar ou simplesmente brincar na água.

Lagoa Azul

Fica em Mara Rosa/GO.
Sem sombra de dúvidas, faz jus ao nome!
Fácil-fácil de chegar:
Estando em Mara Rosa, na praça central, saia em direção a cidade de Amaralina (norte).
Chegando na rodovia, vire a esquerda.
Siga por +- 9km. À sua esquerda tem uma saída em terra. Tem uma placa, mas fica na cerca, não na beira da estrada e voltada para quem vem no outro sentido.
Siga pela estrada principal. Vai passar por dois mata-burros.
Quando percorrer uns 4km vai aparecer na sua direita uma estrada paralela, com um mata-burro e as ruínas de uma guarita, desvie para essa estrada à direta. Siga mais um pouco e logo vai ver, à sua esquerda, a lagoa (vai ser em uma clareira).
Total: 13,5km.
Essa lagoa, na verdade foi uma pedreira.
Hoje desativada, encheu de água. Por ser toda em pedra, a água fica cristalina.
O lado de cá (usando as pedras de referência), bem junto a beira, é raso. Afastando uns 5 metros, aprofonda +-1,5m.
Após essas pedras, chega a +-60m de profundidade.
Devido a ser tão cristalina, é uma opção para mergulho. Um bom treino/aprendizado, já que são águas tranquilas como um poço.
Para banho, apenas as pedras atrapalham um pouco, mas ainda assim é bom.
Vale o passeio. Bem próximo da cidade (até meu celular tinha sinal).
Vale para mergulho, vale para banho, vale apenas pela paisagem.
Mais informações é só perguntar.

Cidade de Goiás/GO

Terra de Cora Coralina.
Muito artesanato (os preços são tentadores), doces e o tradicional empadão goiano.

A cidade encanta pelas construções antigas, limpeza e a natureza.

Estava nas instalações da Igreja do Rosário quando fui surpreendido pela visita de um sagui. Também um lugar agradável para se ver e sentir.
A igreja:

A casa de Cora Coralina (uns 100 metros abaixo)
foi transformada em museu. Paga-se uma pequena taxa de visitação que é utilizada na preservação do local. Não é permitido fotografar!
Um lugar legal para se conhecer. A única coisa chata é a estrada. As estradas estaduais goianas são um festival de buracos surpresa. A estrada vai um verdadeiro “tapete”, quando surge do nada uma sequência de buracos. Um maior que o outro. Muita atenção nessas estradas.
Mais detalhes é só pedir num comentário.

Alto Paraíso de Goiás/GO


Fotolia

A porta de entrada do Paraíso? Deve ser!

Prá quem acha que Alto Paraíso é só o PNCV (vide post anterior), está muito enganado!
Paisagens deslumbrantes, um pôr de sol único, animais e plantas fascinantes.
Parar na beira da estrada e provar o delicioso caju vermelho…
Pequeno. Bem pequeno perto dos “amarelinhos” que vendem por aqui. Porem com muito mais sabor e super doce! Não amarram a boca. Não tem como, tem de provar.

Tem que provar o baru, o arroz de pequi….

Foi um dos poucos lugares que vi alguns animais de perto e em seu habitat natural.
Mas o que me chamou mais a atenção foi visitar cachoeiras sem ter de fazer trilhas infinitas (como no PNCV). Se você quer ver e/ou tomar banho de cachoeira mas não é amigo de caminhadas e trilhas no meio da mata, está no lugar certo.
Algumas cachoeiras como a da Água Fria e a dos Cristais ficam muito perto da estrada. Uns minutos de carro por uma estradinha, desce do carro e já avista a cachoeira.
E não pensem que são cachoeiras sujas, cheias de cordas para rapel. Nada disso! 100% naturais e preservadas.
Pode levar sua tia que até ela vai curtir sem reclamar.
Fora isso, ainda temos uma flora e fauna exclusiva:

Cores e cheiros “explodem” à sua frente!

Lá é tudo simples. A área urbana é pequena, tem algumas casas de artesanato interessantíssimas. Brincos feitos com folhas, esculturas em cristal feitas em uma única pedra.

Restaurantes, não se deixe enganar! Fui em dois restaurantes “imponentes” e não foi nada bom (uma pizzaria foi a pior), porem onde comi melhor foi no restaurante da modesta pousada  que fiquei hospedado (perto de um escritório da WWF) e um outro restaurante que fica dentro de um posto de gasolina, ambos praticamente na beira da estrada (na área urbana, do lado esquerdo em sentido a Teresina de Goiás).

E não se iluda quando falo em “área urbana”. São poucos quilometros.
Alto Paraíso de Goiás é todo natureza.

E lá tem de tudo!

Tem de “bicho grilo” que vê disco voador até turista “burguês” que fica em “determinada” pousada, vai no jipe da pousada até a cachoeira mais próxima e diz que faz eco-turismo.

Acho que é isso que deixa o lugar tão diferente a todas as outras cidades que já fui.

Se você for atento, vai notar algo muito interessante: ao longo da estrada existem várias passagens feitas por tubos de concreto, passando por baixo da estrada para os animais silvestres fazerem a travessia seguros. E se isso te parece absurdo, acredite: praticamente todos atravessam por lá. Nota-se pela diferença da quantidade de animais mortos ao longo da rodovia, antes e depois, sendo praticamente nenhum nessa área.

E de todas as cachoeiras, não deixe de visitar o Vale da Lua (em São Jorge).
Pago uma paçoca de baru para quem falar que já viu algo igual (não é exagero – em Alto Paraíso de Goiás TUDO é diferente).

Tem também as Almécegas, dos Macaquinhos, Poço Encantado, São Bento, ….
Vai precisar de uns 15 dias para ver tudo!
Mas vale a pena!!!!
Já fui duas vezes e sempre lembro com muita saudade, muito carinho, muita vontade de voltar lá.
A dica que dou:
Boné, roupas leves, um bom par de tênis, repelente, bloquedor solar.
Se pretende ficar nas cachoeiras próximas a cidade, não vai precisar de guia, mas se pretende aventurar-se nas Almécegas, no PNCV ou outras que exigem guia (informe-se), nem discuta! Contrate o guia que é necessário MESMO!!!
Se quer ver animais silvestres, com paciência e sorte, pode ver nos passeios durante o dia ou nas imediações da cidade depois do pôr de sol até as primeiras horas do amanhecer. Mas neste caso, faça com extremo cuidado. Você pode cruzar com animais como emas e onças. Se pretende fazer, lembra do guia?
Se estiver sozinho, cuidado com as emas. Elas atacam SIM! Evite andar a pé no território delas.
Fique a vontade para me pedir mais detalhes. É muita coisa prá um post.
Que marcas você quer deixar no planeta? Calcule sua Pegada Ecológica.

PNCV – Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros


Fotolia

Cachorros do mato, lobos guará, cobras (e mais cobras), aves (infinitas espécies), entre elas araras, carcarás, emas e urubus reis, veados, tamanduas, raposas e a belíssima, mas mortal, onça pintada.
Todos esses animais e muitos outros mais vivem com toda a tranquilidade no Parque, mas não se preocupe, a possibilidade de encontrar algum é muito pequena, diria praticamente nenhuma. Os animais selvagens evitam o mais que podem o Ser Humano. Então não pense que vai dar de cara com uma onça. Mas cuidado com as cobras.

Pode fazer as malas e ir visitar esse lugar magnífico.
Com certeza não vai arrepender-se, afinal, a paisagem é linda e compensadora.

A caminhada é longa! São 10km (ida). Então, esteja preparado para caminhar 20km!!!!
A visita ao Parque só pode ser feita acompanhada por guia credenciado. O que é o mais puro bom-senso!
E não é caro. Nem a entrada do PNCV (em 2007: R$3,00), nem o guia (em 2007: R$50,00), já que eles aceitam grupos de até 10 pessoas (em 2007 sairia R$5,00 por pessoa).
Recomendo: Use um tênis leve, porém resistente. Existem umas raizes aéreas que fazem a gente tropeçar inúmeras vezes (principalmente na volta). Roupas leves, repelente (INDISPENSÁVEL), água (no mínimo 1 litro por pessoa) que pode ser reabastecido no percurso (o guia saberá aonde tem melhor água, mais gelada,…), boné e algo leve para fazer uma boquinha. Tudo leve pois o sol lá é intenso até no inverno (30°C é inverno rigoroso)

Se pretende fotografar: leve dois cartões vazios e pilhas ou baterias carregadas de reserva. Se acabar a pilha ou encher o cartão, por exemplo, não terá como voltar só para isso, afinal, são quilometros de caminhada e não existem “lojinhas” pelo caminho. Vai perder as fotos e voltar chorando!

A melhor época de fazer essa visita é entre abril e setembro. Na época da estiagem. Na estação das chuvas o PNCV permanece fechado.
Se ficar na dúvida qual percurso fazer, faça no primeiro dia a Trilha dos Cânions e Cachoeiras das Cariocas (todas as fotos são de lá) que apesar de mais distânte 1km é mais fácil e no OUTRO dia faça a Trilha dos Saltos e Corredeiras (se tiver fôlego).
Nem vou entrar em detalhes sobre as belezas do lugar, as fotos falam por si.

Ah! Lembre-se que é uma área de preservação. NADA pode ser tirado de lá (só fotos) e nada deve ser deixado (além de pegadas). Até mesmo um chiclete velho, pode atrair alguma ave que, ao bicar, prende o bico e morre!.. Leve uma sacolinha para trazer o lixo de volta (incluindo o chiclete)!!!! Evite tocar nas plantas. Além de atrapalhar o equilíbrio perfeito que há lá, pode tocar em algum inseto ou alguma cobra e vai acabar dando trabalho pro guia e estragar o passeio do grupo. Não esqueça: Você está em uma área selvagem. Não está em uma praça ou em algum parque urbano.

Chega de papo! Se você está em São Paulo, pegue a SP330, BR050 (passará por Uberaba, Uberlândia e Araguari), em Brasília pegue a BR020, saia em Planaltina (uns 30km depois) ou Formosa(uns 50km depois) para a GO118 em direção a São João D’Aliança. Pronto! Tá quase em Alto Paraíso de Goiás/GO. O PNCV fica no distrito de São Jorge. Bom passeio. Divirta-se, tire muitas fotos. Não deixe de provar o barú (uma semente que fica entre o amendoim e a castanha de cajú) e um salgadinho feito de gergelim que só tem lá (agradeço se trouxer um saquinho para mim).

Vai encontrar também comidas típicas como o arroz de pequi entre outras iguarias que valem a pena experimentar.
Tem muitas lojas na área urbana que vendem cristais brutos e alguns lindamente esculpidos, além de um artesanato muito criativo.
Bom passeio! Divirta-se aos montes! Deleite-se com as belezas do lugar.

Que marcas você quer deixar no planeta? Calcule sua Pegada Ecológica.

PNE – Parque Nacional das Emas


Fotolia

O Parque Nacional das Emas (PNE) fica no município de Mineiros/GO, mas tem entrada também por Chapadão do Céu/GO. Que faz divisa com o Mato Grosso do Sul.

Chapadão do Sul/MS foi a cidade em que ficamos, divisa com Chapadão do Céu/GO.

Uma cidade com arquitetura que impressiona. As casas não são pequenas. Em sua maior parte são realmente grandes.
Mas não muda em nada no tocante ao povo simples e hospitaleiro que encontrei em todo o Mato Grosso do Sul.
Foi onde ao perguntar as horas tive a resposta: Daqui ou hora Paulista?
E não era pelo meu sotaque paulistano. Depois descobri que muitos referem-se a hora de Brasília como hora Paulista.

Tão bem cuidada como todas as cidades por onde passamos.
Da mesma forma, passou das 13:00, esquece achar um almoço.
Refeição? A mandioca é presença garantida em todos os pratos. Até em um simples espetinho.
Espeto (boi, frango, queijo,….), arroz, vinagrete e MANDIOCA. Em geral cozida.
As ruas são fáceis de se encontrar: transversais à rodovia são ímpares, paralelas são pares.
A presença de animais é certa.
Araras, beija-flores, seriemas, …

Emas…. bom, estamos no paraíso delas.
Ao longe na estrada viam-se tantas que as vezes nosso olhar paulista confundia com rebanhos de gado ao longe, tantas eram.

A cidade vizinha, Chapadão do Céu/GO é bem menor, apenas “passei” pelo portal e lá o título de cidade mais limpa (não deixem o Kassab saber).
Como apenas pasou-se, não posso dizer nada da cidade.
Mas o portal….:

Mas este “post” é sobre o PNE. Então….
Se quer visitar, saiba antes: SÓ ENTRA COM GUIA!

Entre outubro e novembro ocorre o fenômeno da bioluminescência nos cupinzeiros, alguns mais altos que você (se você tem até 1,60m). E são centenas deles. Por toda parte são vistos!
Um rio (Rio Formoso) corta o parque e é incrivelmente cristalino.

Tem pontos de profundidade de mais de quatro metros (difícil calcular).
As trilhas do parque justificam a necessidade do guia.

Parece uma trilha fácil? Pise fora das madeiras… Afundará até o joelho na água (adivinha como descobrimos?).

Mas é claro, para ver tudo isso: paciência e silêncio!

Plenamente compensados!
A vegetação também dá um show a parte.
Folhas de formações estranhas (essas folhas não estão doentes).

Se você procura grandes cachoeiras, canions, montanhas (aí pediu demais – está no bioma errado) não vai encontrar.
Mas visite-o à noite (basta agendar) na época da bioluminescência. Com toda certeza será uma experiência inédita!

E com sorte e algum conhecimento, pode cruzar com esses e outros animais!
Na estrada todo cuidado! Famílias de emas atravessam sem a menor cerimônia.
Fora elas, ainda tem tatus e seriemas atravessando as estradas. Digo as asfaltadas, pois nas de terra vai ver de tudo!