Alto Paraíso de Goiás/GO


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A porta de entrada do Paraíso? Deve ser!

Prá quem acha que Alto Paraíso é só o PNCV (vide post anterior), está muito enganado!
Paisagens deslumbrantes, um pôr de sol único, animais e plantas fascinantes.
Parar na beira da estrada e provar o delicioso caju vermelho…
Pequeno. Bem pequeno perto dos “amarelinhos” que vendem por aqui. Porem com muito mais sabor e super doce! Não amarram a boca. Não tem como, tem de provar.

Tem que provar o baru, o arroz de pequi….

Foi um dos poucos lugares que vi alguns animais de perto e em seu habitat natural.
Mas o que me chamou mais a atenção foi visitar cachoeiras sem ter de fazer trilhas infinitas (como no PNCV). Se você quer ver e/ou tomar banho de cachoeira mas não é amigo de caminhadas e trilhas no meio da mata, está no lugar certo.
Algumas cachoeiras como a da Água Fria e a dos Cristais ficam muito perto da estrada. Uns minutos de carro por uma estradinha, desce do carro e já avista a cachoeira.
E não pensem que são cachoeiras sujas, cheias de cordas para rapel. Nada disso! 100% naturais e preservadas.
Pode levar sua tia que até ela vai curtir sem reclamar.
Fora isso, ainda temos uma flora e fauna exclusiva:

Cores e cheiros “explodem” à sua frente!

Lá é tudo simples. A área urbana é pequena, tem algumas casas de artesanato interessantíssimas. Brincos feitos com folhas, esculturas em cristal feitas em uma única pedra.

Restaurantes, não se deixe enganar! Fui em dois restaurantes “imponentes” e não foi nada bom (uma pizzaria foi a pior), porem onde comi melhor foi no restaurante da modesta pousada  que fiquei hospedado (perto de um escritório da WWF) e um outro restaurante que fica dentro de um posto de gasolina, ambos praticamente na beira da estrada (na área urbana, do lado esquerdo em sentido a Teresina de Goiás).

E não se iluda quando falo em “área urbana”. São poucos quilometros.
Alto Paraíso de Goiás é todo natureza.

E lá tem de tudo!

Tem de “bicho grilo” que vê disco voador até turista “burguês” que fica em “determinada” pousada, vai no jipe da pousada até a cachoeira mais próxima e diz que faz eco-turismo.

Acho que é isso que deixa o lugar tão diferente a todas as outras cidades que já fui.

Se você for atento, vai notar algo muito interessante: ao longo da estrada existem várias passagens feitas por tubos de concreto, passando por baixo da estrada para os animais silvestres fazerem a travessia seguros. E se isso te parece absurdo, acredite: praticamente todos atravessam por lá. Nota-se pela diferença da quantidade de animais mortos ao longo da rodovia, antes e depois, sendo praticamente nenhum nessa área.

E de todas as cachoeiras, não deixe de visitar o Vale da Lua (em São Jorge).
Pago uma paçoca de baru para quem falar que já viu algo igual (não é exagero – em Alto Paraíso de Goiás TUDO é diferente).

Tem também as Almécegas, dos Macaquinhos, Poço Encantado, São Bento, ….
Vai precisar de uns 15 dias para ver tudo!
Mas vale a pena!!!!
Já fui duas vezes e sempre lembro com muita saudade, muito carinho, muita vontade de voltar lá.
A dica que dou:
Boné, roupas leves, um bom par de tênis, repelente, bloquedor solar.
Se pretende ficar nas cachoeiras próximas a cidade, não vai precisar de guia, mas se pretende aventurar-se nas Almécegas, no PNCV ou outras que exigem guia (informe-se), nem discuta! Contrate o guia que é necessário MESMO!!!
Se quer ver animais silvestres, com paciência e sorte, pode ver nos passeios durante o dia ou nas imediações da cidade depois do pôr de sol até as primeiras horas do amanhecer. Mas neste caso, faça com extremo cuidado. Você pode cruzar com animais como emas e onças. Se pretende fazer, lembra do guia?
Se estiver sozinho, cuidado com as emas. Elas atacam SIM! Evite andar a pé no território delas.
Fique a vontade para me pedir mais detalhes. É muita coisa prá um post.
Que marcas você quer deixar no planeta? Calcule sua Pegada Ecológica.

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