PNE – Parque Nacional das Emas


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O Parque Nacional das Emas (PNE) fica no município de Mineiros/GO, mas tem entrada também por Chapadão do Céu/GO. Que faz divisa com o Mato Grosso do Sul.

Chapadão do Sul/MS foi a cidade em que ficamos, divisa com Chapadão do Céu/GO.

Uma cidade com arquitetura que impressiona. As casas não são pequenas. Em sua maior parte são realmente grandes.
Mas não muda em nada no tocante ao povo simples e hospitaleiro que encontrei em todo o Mato Grosso do Sul.
Foi onde ao perguntar as horas tive a resposta: Daqui ou hora Paulista?
E não era pelo meu sotaque paulistano. Depois descobri que muitos referem-se a hora de Brasília como hora Paulista.

Tão bem cuidada como todas as cidades por onde passamos.
Da mesma forma, passou das 13:00, esquece achar um almoço.
Refeição? A mandioca é presença garantida em todos os pratos. Até em um simples espetinho.
Espeto (boi, frango, queijo,….), arroz, vinagrete e MANDIOCA. Em geral cozida.
As ruas são fáceis de se encontrar: transversais à rodovia são ímpares, paralelas são pares.
A presença de animais é certa.
Araras, beija-flores, seriemas, …

Emas…. bom, estamos no paraíso delas.
Ao longe na estrada viam-se tantas que as vezes nosso olhar paulista confundia com rebanhos de gado ao longe, tantas eram.

A cidade vizinha, Chapadão do Céu/GO é bem menor, apenas “passei” pelo portal e lá o título de cidade mais limpa (não deixem o Kassab saber).
Como apenas pasou-se, não posso dizer nada da cidade.
Mas o portal….:

Mas este “post” é sobre o PNE. Então….
Se quer visitar, saiba antes: SÓ ENTRA COM GUIA!

Entre outubro e novembro ocorre o fenômeno da bioluminescência nos cupinzeiros, alguns mais altos que você (se você tem até 1,60m). E são centenas deles. Por toda parte são vistos!
Um rio (Rio Formoso) corta o parque e é incrivelmente cristalino.

Tem pontos de profundidade de mais de quatro metros (difícil calcular).
As trilhas do parque justificam a necessidade do guia.

Parece uma trilha fácil? Pise fora das madeiras… Afundará até o joelho na água (adivinha como descobrimos?).

Mas é claro, para ver tudo isso: paciência e silêncio!

Plenamente compensados!
A vegetação também dá um show a parte.
Folhas de formações estranhas (essas folhas não estão doentes).

Se você procura grandes cachoeiras, canions, montanhas (aí pediu demais – está no bioma errado) não vai encontrar.
Mas visite-o à noite (basta agendar) na época da bioluminescência. Com toda certeza será uma experiência inédita!

E com sorte e algum conhecimento, pode cruzar com esses e outros animais!
Na estrada todo cuidado! Famílias de emas atravessam sem a menor cerimônia.
Fora elas, ainda tem tatus e seriemas atravessando as estradas. Digo as asfaltadas, pois nas de terra vai ver de tudo!

Rio Verde de Mato Grosso/MS

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Não poderia começar (tarde, mas antes tarde do que mais tarde) por outra cidade que não fosse Rio Verde de Mato Grosso, ou simplesmente Rio Verde.
Uma cidade pequena, mas que tornou-se o ponto alto da viagem.

Começa de cara na chegada, muito bem recebidos no Quedas Palace Hotel, hotel de administração familiar e prá lá de aconchegante.
Simples, porém perfeito.
Achamos uma igreja de São Francisco de Assis, um ateliê de artesãos em barro com lindas peças, várias “micro-lanchonetes”.

O restaurante Chaminé Baton com pratos incomparáveis.
Nos aveturando pelas estradinhas….
Uma estrada de terra sem-fim, na maior parte de areia.
Uma delícia para os jipeiros de plantão, um perigo para os inexperientes.
Caso vá para alguma estrada de areia e não tem experiência, não passe dos 40km. Parece uma dica boba, mas acima disso qualquer movimento levemente brusco para os lados ou leve freada pode fazer o motorista perder o controle. Quanto maior a velocidade pior. (considere “areião” camadas de areia com mais de 10cm)

Poucos quilômetros saindo da cidade encontramos lugares lindíssimos como a cachoeira Sete Quedas, ou um oásis de tranquilidade como a Praia da Maluzinha, no Acqua Park, onde conhecemos a gerente-administradora-proprietária Adriana e uma família de araras que vivem (soltas) no parque que é constantemente visitado por tatus, queixadas (caititu ou porco-do-mato), seriemas, capivaras entre outros animais.

O passeio pela estrada não acaba aí (menos de 10km do centro comercial da cidade).
O pôr de sol é inesquecível.
A paisagem é inspiradora e os animais deram um verdadeiro “SHOW”!

Foi aonde vimos o único tuiuiú neste passeio (em 2007 vimos dezenas), que estava voando muito alto, porem, uma ave com uma envergadura que pode chegar a 3 metros é fácil de ser avistada.A foto não foi perdida!
Em contra partida foram muitos tamanduás, tatus, araras,… estas então, foram centenas (sem exageros).

A vida selvagem gratifica quem é atento, paciente e cauteloso.
Ao menor ruido os animais fogem todos.
Não sei se isso é de todo ruim, já que estamos no Pantanal e lá tem jacarés e onças.
Onças não vi nenhuma (nem elas me viram, caso contrário não estaria aqui escrevendo).

O céu, apesar do frio (20°C a tarde, 15°C a noite e 8°C pela manhã) estava copiosamente azul!

A infinidade e diversidade de aves também chama a atenção. Muitas delas nunca havia visto.

Bom, são tantos lugares maravilhosos, uma paisagem que não cansa e uma surpresa atrás da outra (atrás da árvore, dentro ou na beira da água,…).
Falando em água, em cada “lago” que encontrar na região a possibilidade de haver um jacaré, segundo a população local, é líquida e certa.
Mesmo quando rodeado de inocentes aves, como na foto onde parecem fazer fila, nessa pequena lagoa vi pelo menos 4 jacarés.

Querendo ver todas as fotos de Rio Verde, basta clicar no link do álbum virtual!
Mais informações, fiquem a vontade para perguntar. Respondo por aqui mesmo, ou se preferir, mande um e-mail.
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